domingo, 20 de março de 2016

Modo de Vida | A arte de comprar e ter menos

Vivemos num mundo capitalista que nos desafia todos os dias a comprar coisas. Há chamamentos em todo o lado, seja num anúncio na rádio a caminho do trabalho, na rua num outdoor ou até nos transportes públicos.

Desde há 2 anos que decidi mudar os meus hábitos de consumo e comprar menos coisas. No meu caso, o problema estava na roupa, acessórios e produtos de beleza. Para vos ajudar no caminho de aprender a resistir aos impulsos consumistas e viver com menos, partilho convosco algumas dicas:


1. Identificar a fonte do problema
Seja qual forma a origem do problema, o resultado é o mesmo: comprar coisas a mais, das quais não necessitamos. As origens podem ser várias: dificuldade em resistir aos saldos, sentir prazer em comprar, ir às compras como hobbie ou para compensar dias maus, colecionar artigos específicos... e a lista poderia continuar interminavelmente. O primeiro passo é perceberem exatamente o que vos leva a sentir que compram coisas de que não necessitam. E, para chegar lá, podem fazer um exercício simples: analisem tudo o que compraram nos últimos três meses, o que motivou cada compra e quantas vezes utilizaram o que compraram. Podem ficar surpreendidas...

Se o problema foram os sapatos de 90€ que comprámos o mês passado? Pode ter sido. Mas será que analisámos também as outras compras? Os 3 batons da Kiko a 3€ cada, as blusas em saldo a 7€, as botas a 9€ na Primark que não podíamos deixar escapar? Em «pequenas» compras, secalhar foram mais que os 90€ dos sapatos, por isso há que analisar todas as compras.


2. Analisar os vossos hábitos de compra
Pode parecer uma repetição do ponto acima, mas não é. O anterior permite-vos concluir no que gastam o vosso dinheiro, mas aqui devem também perceber qual é o vosso estilo de comprador. Há quem estoire o salário no final do mês, há quem sinta que poupa imenso a comprar a 2€ e no final do mês gastou 200€, há quem não consiga resistir aos novos gadgets do mercado e fosse capaz de vender um rim por eles, enfim, estilos há muitos. O que importa é identificarem o vosso para saberem como viver com ele. 


3. Pensar antes de cada compra
Antes de qualquer compra, devemos questionar-nos várias coisas:
a) porque preciso disto? 
b) tenho algo parecido ou que tenha a mesma utilidade?
c) se o comprar, quantas vezes vou usar?
d) porque me apetece comprar isto?
e) se eu não comprar isto, qual é o impacto?

Podem parecer várias questões, mas na prática, só chegaremos às últimas questões se nas primeiras tivermos respostas suficientemente boas que justifiquem a compra. A mais importante talvez seja a última, ou seja, é um «voltar à terra». Porque na maior parte dos casos, conseguimos viver sem comprar determinada coisa. O truque é imaginar: se eu não comprar isto, o que vai acontecer? Vou voltar a sentir a necessidade de ter esta coisa? Ou vou perceber que consigo viver sem ela?


4. Resolver os problemas já instalados
Se perceberam que têm coisas a mais em casa, então devem livrar-se daquelas que já não usam. Vão sentir-se mais leves e vai motivar-vos para seguirem o vosso caminho. Por outro lado, vão aperceber-se de tudo o que têm. Mesmo tuuuuudo. Quando se livrarem da tralha e comprarem alguma coisa, vão chegar a casa e pensar: mais uma coisa para ocupar espaço na minha casa. E aí pode soar a campainha: será que precisam mesmo dela?

Quanto ao que podem fazer para se livrar da tralha, vou deixar estes pontos para futuros posts:
- Doar aquilo que já não usam
- Vender aquilo que já não usam (OLX, Feiras, etc.)
- Mandar fora aquilo que já não usam (a arte de letting go)

E porque eu própria estou a seguir este caminho, vou fazer uma seleção de algumas coisas novas que tenho e sorteá-las aqui no blog. Porque aquilo que eu tenho a mais, pode ser útil para alguém!

Silly Dancing LX

Hoje começa a Primavera e há que celebrá-la apesar do frio que continua!

O evento Silly Dancing LX foi organizado através das redes sociais e promete gente a dançar sem filtros no Cais do Sodré. Há uma playlist com músicas para download aqui, basta levar roupa confortável, telemóvel/leitor mp3 e phones. De resto, só é preciso boa disposição e vontade de dançar!

Podem aderir ao evento no Facebook e lá encontram mais informação sobre o evento.

Como dizem os HMB:
Quem dança seus males espanta
Quem dança nunca arrefece
QUem dança sabe o que sente
O que sente, o que sente


sábado, 19 de março de 2016

Feira Das Almas

Há muito tempo que queria ir à Feira das Almas, mas após várias tentativas, ainda não tinha conseguido ir. Hoje consegui e partilho convosco esta minha visita.

A Feira fica na Taberna das Almas, na zona dos Anjos. Indo de metro, é bastante perto. Numa das ruas transversais ao metro, ficam umas escadinhas que levam ao Regueirão dos Anjos, onde no final encontramos a Feira. A caminho, há o contraste entre a Lisboa antiga e degrada e alguns edifícios restaurados.

Após entrar no espaço, entramos noutro universo. O ambiente é descontraído, jovem, alternativo e trendy. Os vendedores têm estilos diversos, desde artesanato, produtos naturais e roupa em segunda mão. Há DJ a colocar música ambiente, lembro-me de ouvir os Air com «Cherry Blossom Girl». Fazia tempo que não ouvia essa música. 

O espaço está organizado num piso térreo, um piso superior, um espaço perto do bar e um segundo piso onde se realizam Workshops de cerâmica, escultura, costura, entre outros. É um espaço que mistura o antigo e o moderno, com uma arquitectura que preserva o original. 





Algo que me pareceu muito curioso é que a feira estava bastante frequentada, o que é interessante face ao local ser tão escondido. Se não tivesse perguntado a uma pessoa na rua, não teria encontrado o sítio! Havia muitos estrangeiros, o que me pareceu um bom sinal e um indicador de que as pessoas vêm a esta feira de forma planeada, não é de todo algo que se descubra por acaso. 



Após várias voltas à feira, em que adorei as bancas com chás, sabonetes artesanais,  artesanato «mummy made» ou «artesanato do avô», acabei por comprar apenas três coisinhas. Fui à feira para conhecer e não ia comprar nada em particular, mas desde quando é que eu vou a feiras e venho de mãos a abanar? Vejam então o que comprei: um casaco da Trafaluc (Zara), que custou 10€, e duas garrafas pintadas à mão por 3€ cada.

Em resumo: recomendo imenso esta feira, é um local diferente que nos faz quase sentir não estar em Lisboa mas noutra qualquer capital europeia. Os produtos são de qualidade e será de certeza um passeio que valerá a pena! (Ao contrário de outros conceitos como a Outra Face da Lua, sorry, mas essa foi a desilusão da minha vida).

Note to self: comprar uma máquina fotográfica, fotografias de telemóvel estão out

sexta-feira, 18 de março de 2016

Review | Corretor low-cost

Hoje partilho convosco a minha opinião sobre o meu corretor preferido: o Camouflage Cream da Catrice. Tenho-o usado sem parar há pelo menos 2 anos e para mim, nada o substitui. É um verdadeiro low-cost com qualidade premium.


Ele é um corretor em pasta e tem uma cobertura fantástica. Fixa bem na pele, não é oleoso e dura o dia inteiro. Tapa na perfeição as imperfeições no rosto e, inclusivé, aconselho-o a quem tem imperfeições mais complicadas: acne, cicatrizes de acne, psoríase (como eu), etc. Para quem só precisa de corrigir olheiras, talvez tenha até demasiada cobertura, embora após esbatido fique com um efeito natural.  Com um pó a finalizar, torna a pele perfeita.

Fiz um teste para vos mostrar a cobertura, em que o apliquei por cima de uns sinais que tenho no braço. Como podem ver na imagem da direita, os sinais ficam quase completamente disfarçados. Não apliquei pó nem base por cima, numa maquilhagem normal aplicaria e o resultado seria ainda melhor.


Quanto à aplicação, é de facto um corretor denso, mas aplicando com um pincel de corretor não terão grandes dificuldades. Ainda assim, o que é mais fácil em termos de aplicação e com um efeito mais natural é finalizar com os dedos (ou aplicar só assim). Conforme o produto vai aquecendo com a ação dos dedos, vai aderindo à pele e ficando bem esbatido.

Podem encontrar este corretor nas lojas Wells do Continente e o preço ronda os 3,3€/unidade. Existe em 3 cores.

terça-feira, 15 de março de 2016

Maquilhagem | Pincéis novos

Andava a precisar desesperadamente de uns pincéis de maquilhagem novos. Quem me conhece sabe que não sobrevivo sem maquilhagem, mais por uma questão de necessidade (acne e psoríase numa pessoa só, é dose) mas também por uma questão de hábito. Atenção que se sair de casa sem maquilhagem não morro, antes de tudo o resto, ama a tua pele, seja ela a que os outros vêm ou aquela que só tu conheces!

Então, na minha busca interminável, não queria gastar rios de dinheiros em coisas mega profissionais ao estilo Sigma ou MAC, mas também não queria nada tão barato que não valesse a pena. Procurei em várias lojas, e o mais acessível-usável que encontrei foram dois pincéis da Kiko: um para a base líquida e um para o pó.

Os dois custaram à volta de 23€, preferia ter gasto menos, mas vou usá-los todos os dias, por isso é um investimento que será rentabilizado. O de pó é da coleção Campus Idol e foi descontinuado, comprei-o com 30% de desconto. O de base é da coleção Artistry Foundation e ainda está à venda.





Comecemos então pelo pincel de pó. Não tenho muito a acrescentar ao aspeto do pincel, apesar de não ser a maior fã do cor de laranja nem das cerdas brancas com roxo na ponta. Obviamente são cercas sintéticas, mas são muito suaves e confortáveis de usar. É um pincel bastante «farfalhudo», ou seja, agarra bastante pó mas como tem muitas cerdas permite trabalhar e espalhá-lo bem no rosto.


Não tem as certas «moles», é um pincel consistente e ótimo para quem quer mesmo espalhar pó em todo o rosto de forma rápida e eficiente. Como é grande, permite cobrir todo o rosto sem grande esforço. Prefiro-o a pincéis mais pequenos que exigem mais trabalho. Para mim, é um pincel ideal: acessível, grande e consistente, ótimo para espalhar o pó em todo o rosto rapidamente. Nota 10!
























O pincel de base é um pouco mais controverso. Não é um pincel plano e achatado, que eu odeio, porque os acho nada práticos. Mas também não é um pincel redondo, aquele que eu mais adoro (porque lhes chamam redondo, se na verdade a base é reta?, vou chamar pincel redondo com terminação reta para diferenciar).

Os pincéis redondos com terminação reta são os mais práticos para mim, cobrem rapidamente grande parte do rosto e permitem fazer movimentos circulares com muitas facilidade. O acabamento fica muito natural, mas por ser um pincel que espalha muito bem a base, considero difícil trabalhar segundas «camadas» de base naquelas zonas em que é preciso.























Este pincel que vos apresento é, ele sim, um pincel redondo, embora desconheça o nome técnico. O pincel em si é de formato redondo e as cerdas no final também são construídas de forma a terminar num formato redondo. Podem ver melhores fotos no site. 

Não foi criado para os movimentos circulares que espalham o produto num instante, mas acho-o prático por um motivo: consigo trabalhar segundas camadas com muita facilidade. O acabamento é natural e é ótimo para certas zonas do rosto: debaixo dos olhos, à volta do nariz, no queixo, na testa e zonas em que não queremos sujar o cabelo... ou seja, permite chegar com facilidade a zonas mais delicadas. Além disso, onde sinto que preciso de mais cobertura, consigo usar a ponta mais arredondada para criar uma segunda camada. Ao estilo «tap-tap» que faria com a ponta do dedo, consigo fazê-lo com um pincel. Por isso, este pincel é o meu novo aliado!


Já conheciam estes pincéis? Que outros pincéis me aconselham? A minha busca pelo pincel perfeito não está terminada!

segunda-feira, 14 de março de 2016

Sitios | Oh! Brigadeiro

Quem não gosta de brigadeiros?

Eu me confesso: adoro! Há um novo sítio onde podemos experimentar brigadeiros de vários sabores, desde os tradicionais, à canela, ao morango, à amêndoa... é escolher! Fica na LxFactory e é um sítio engraçado para fazer uma pausa no passeio.

Há brigadeiros de tamanho normal e os servidos em copo, para comer à colher! Nos de copo, podemos escolher um de vários topings, como pepitas de chocolate ou bolacha.

Ainda havia as mini-tartes de brigadeiro, que são basicamente umas mini-tartes com três brigadeiros. O que não falta são escolhas! Já coragem para controlar a gula é coisa que escasseia...

Fui acompanhada e provámos 1 brigadeiro tradicional e 1 de morango (devo dizer que este foi o melhor sabor!), mais 2 brigadeiros tradicionais de colher com pepitas de chocolate e chocolate branco. Tenho a dizer: di-vi-nal!

Já conheciam? Podem ver o menu e mais info aqui.





quarta-feira, 9 de março de 2016

Intimista | Quando dói

Há momentos intimistas, quando dói. Mas também há momentos de esperança, quando se abandona o que já foi.


Quem olha vê tudo normal
um dia como qualquer outro
coisas por fazer
coisas por ser feitas
é seguir as mesmas receitas

Um dia a seguir ao outro
a vida segue em frente
o piloto automático ligado
o tempo já contado
nada de diferente

O vazio chega aos poucos
nos minutos de espera
em que a rotina se quebra
e os pés ficam frouxos
sem conseguir continuar

Dia após dia os passos
deixam de ser automáticos
e começam a fazer doer
de tão sem sentido
e tão sem querer

Agora quem olhar vê
que não é só mais um dia
porque cada passo dói
cada passo anestesia
cada passo destrói

Os concertos da tomada de posse do Marcelo

Hoje é o dia da tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa. Um dia de mudança, acompanhado de eventos.

A partir das 20h na Praça do Municipio em Lisboa, haverá concertos con Anselmo Ralph, Pedro Abrunhosa e até Mariza, que cantará o Hino Nacional. A entrada é gratuita.

É uma forma diferente de celebrar uma tomada de posse? Com certeza!

 Fonte do artigo

terça-feira, 8 de março de 2016

Work | Empresa instala cama no escritório

Uma empresa britânica instalou no centro do open-space do escritório uma cama dupla. A cama permite aos colaboradores dormir uma sesta, ter reuniões num espaço mais acolhedor ou encontrar um espaço de concentração.

O que começou por ser uma proposta dos colaboradores encarada como uma piada passou a ser uma realidade. Assim que a cama foi instalada, numa zona decorada como se fosse um quarto, o sucesso foi tal que o plano é que fique no escritório de forma permanente.



Os benefícios são vários, desde o aumento da concentração após várias horas ao computador ao ambiente de abertura e criatividade.

O que acharam? Queriam uma cama para o vosso escritório?

Fonte do artigo