E chove gelo

Já não acontecia isto em Lisboa há algum tempo. Estava a chegar à porta do prédio para sair e assim que vi o temporal que fazia pensei «é melhor não».

Mas quando dois segundos depois começou a chover gelo tive a certeza «claro que não vou sair de casa agora!».

Começar o dia nos transportes públicos...

Hoje apanhei um daqueles metros com menos lugares sentados.

Há coisa pior do que estar com sono e em pé logo de manhã? A minha manhã foi tipo assim:

União Europeia em Risco ?

Notícias pouco animadoras, no seguimento das tendências dos últimos tempos. Quem está bem quer manter o seu conforto e quem está mal vai em busca dele. Mas, daqui para a frente, a busca vai tornar-se cada vez mais difícil.

Exemplo no Reino Unido: «Entre outras coisas, David Cameron conseguiu autorização para limitar os apoios sociais a imigrantes oriundos de outros Estados-membros e o direito de influenciar as políticas da zona Euro, apesar de não pertencer à moeda única.»

É bom criar regras, sobretudo quando se continua a fazer parte do grupo e a influenciá-lo, mas com um pé de fora...

Autocarros em dias de chuva

Ter de me deslocar de transportes públicos para todo o lado já é, por si só, um suplício. Nunca saber exatamente a que horas o autocarro vai passar e ter de acordar mais cedo, ir de ténis e trocar de sapatos quando chego ao trabalho, torna as minhas manhãs muito difíceis.

Mas quando chove, entro em desespero, com os pés ensopados e o cabelo colado à cara. E quando a tudo isto se junta a sorte de perder o autocarro por quinze segundos, a vê-lo a arrancar do outro lado da rua? É o fim do mundo. O sentimento é de algo deste tipo:

A única coisa boa é que, quando chego a casa, agradeço mil vezes a sorte de ter uma casa quentinha e confortável. Com o meu robe, a minha manta, as minhas pantufas, consigo recuperar alguma esperança num mundo (sem carro) melhor!